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Dicas de filmes e séries para Economistas, Traders e Analistas

 Cinema1

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<< Clique aqui>> se preferir obter esta relação (com as sinopses e links)  no formato PDF.

 

 

Wall Street - Poder e Cobiça.

Wall Street - Money Never Sleeps.

The Big Short - A Grande Aposta.

Trading Places - Trocando as Bolas.

The Wolf of Wall Street - O Lobo de Wall Street.

Margin Call - O Dia Antes do Fim...

Billions.

Hank, Five Years on the Brink - Hank / Cinco Anos Depois do Colapso..

A Beautiful Mind - Uma Mente Brilhante.

Inside job - Trabalho Interno..

Betting on Zero..

Capitalism, A Love Story / Capitalismo, Uma História de Amor.

The Founder - Fome de Poder.

The Tower Heist - Roubo nas Alturas.

Saving Capitalism / Salvando o Capitalismo..

Dirty Money - Na Rota do Dinheiro Sujo..

Steve Jobs: Billion Dollar Hippy.

Too Big to Fail - Grande Demais para Quebrar.

Boiler Room - O Primeiro Milhão..

Becoming Warren Buffet.

Floored..       

The Rogue Trader / A Fraude.

 

Fontes:

https://financaspessoais.organizze.com.br/6-filmes-do-netflix-para-quem-quer-aprender-mais-sobre-financas/

https://financasinteligentes.com/2019/07/7-filmes-sobre-o-mercado-financeiro.html

https://phiinvestimentos.com.br/6-dicas-imperdiveis-de-filmes-sobre-o-mercado-financeiro/

https://phiinvestimentos.com.br/hank-cinco-anos-depois-do-colapso/

http://www.adorocinema.com

https://blog.opinionbox.com/como-entender-o-comportamento-do-consumidor/

https://medium.com/@tuliopb/13-li%C3%A7%C3%B5es-de-neg%C3%B3cios-que-aprendi-assistindo-fome-de-poder-the-founder-eda09951f7f9

https://www.imdb.com/title/tt1326220/

http://pocilga.com.br/2018/01/critica-salvando-o-capitalismo/

https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2018/02/na-rota-do-dinheiro-sujo-a-corrupcao-nao-e-so-publica/

https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/02/conheca-tres-filmes-que-explicam-historia-da-microsoft-e-da-apple.html

https://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/2564-filmes-sobre-esc%C3%A2ndalos-financeiros/

Jason WallStreet

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Soberania Dormindo

SoberanoDormindo

Richard Tuck traça a história da distinção entre a soberania e  a governabilidade e sua relevância para o desenvolvimento do pensamento democrático. Tuck mostra que esta era uma questão central nos debates políticos dos séculos XVII e XVIII, e fornece uma nova interpretação do pensamento político de Bodin, Hobbes e Rousseau. Integrando teoria jurídica e a história do pensamento político, ele também oferece uma das primeiras histórias modernas do referendo constitucional, e mostra a importância dos Estados Unidos na história do referendo. O livro deriva das leituras de John Robert Seeley e das palestras Richard Tuck na Universidade de Cambridge em 2012, e irá ajudar estudantes e estudiosos da história das ideias, teoria política e filosofia política.

Richard Tuck é um Fellow da Academia Britânica, um Honorary Foreign Membro da Academia Americana de Artes e Ciências e um membro honorário da faculdade de Jesus, Cambridge, onde ele era um companheiro durante vinte e seis anos antes de ir para Harvard. Ele foi convidado para dar muitas séries de palestras, incluindo as Conferências Carlyle em Oxford, as palestras Bento na Universidade de Boston, e as Palestras Seeley em Cambridge. Em Harvard, ele tem servido como presidente do Programa de Estudos Sociais desde 2006.

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fonte: bibliophilecafe ( Instagram )  

Minimundo de Michael Paul Smith

MichaelPaulSmith

Assita o Video: Elgin Park from Animal on Vimeo.

Fotos: https://www.flickr.com/photos/24796741@N05/

Quando menino, crescendo em Sewickley, bairro operário perto da Pensilvânia, Michael Paul Smith era muito tímido e passava quase todo o tempo desenhando e construindo miniaturas. Ele adorava trabalhos manuais e se alegrava com a criatividade e a curiosidade envolvidas.

Após o ensino médio, trabalhou como instalador de papel de parede, pintor de paredes, carteiro, designer gráfico num jornal e ilustrador de livros didáticos. Um infarto aos 33 anos, quando era diretor de arte de uma agência de publicidade, levou-o de volta à verdadeira vocação, e ele passou a trabalhar fazendo maquetes em horário integral para um escritório de arquitetura em Boston.

Certa noite, fitando um grupo de maquetes em sua mesa, ele percebeu que poderia utilizar sua habilidade de maquetista profissional, a imensa coleção de miniaturas de automóveis, o amor ao passado e o conhecimento adquirido ao longo de décadas colecionando e estudando o século 20 para criar uma cidade em miniatura, nos mínimos detalhes.

Em meados da década de 1990, ele começou a projetar os prédios com base em suas lembranças da Sewickley dos anos 1950. Ele os construiu, inclusive com os interiores, na mesma escala de 1/24 dos carrinhos detalhadíssimos que colecionava.

Com o tempo, criou dez prédios, que arrumou sobre uma mesa numa cena de rua, mais as miniaturas dos carros. "Certa manhã, o sol entrou pela janela e iluminou a cena", disse ele. "Foi tão impressionante que não resisti e tirei uma foto. Foi então que a ficha caiu."

Ele passou a fazer experiências com a iluminação, inclusive nos interiores, para criar cenas noturnas. "Por volta de 2003 ficou claro que algo de bom estava acontecendo."

Ele deu à sua minicidade o nome fictício de Elgin Park. Em 2012, publicou o livro Elgin Park: An Ideal American Town (Elgin Park: uma cidade americana ideal).

Smith explica que os prédios não são "recriações exatas, mas capturam o clima" da cidade de sua infância. Ele posiciona as maquetes diante de ambientes naturais escolhidos com cuidado, "que estão ficando mais difíceis de encontrar porque a maioria dos prédios mais antigos foi demolida". Em seguida, ele alinha o horizonte do primeiro plano com o do fundo a fim de criar uma falsa perspectiva e pega a câmera. O resultado é de um realismo espantoso.

Quando surge inspiração para um projeto, "começo a olhar minhas miniaturas de carros e caminhões", diz ele. "Que época ilustrará melhor a cena? Que hora do dia ou estação do ano? E o mais importante: que história quero contar?" O processo pode levar uma hora ou vários dias. Cada estrutura parte de uma série de esboços. Se o prédio for muito incomum, vai se destacar demais na fotografia, explica ele, que então busca um estilo que seja o protótipo de determinada época.

Smith não tem ateliê nem ferramentas especiais; trabalha na mesa da cozinha e utiliza lâmpadas de 40 ou 60 watts para iluminar o interior das maquetes. Não há equipamento fotográfico caro, apenas uma Canon usada de 150 dólares. E o mais incrível é que ele não faz retoques digitais. E afirma que é essa simplicidade que torna seu trabalho tão bem-sucedido. "Se não der para ser convincente, nem vale a pena fazer." Smith raramente leva mais de uma hora para fotografar uma cena.

Nos últimos anos, seu trabalho vem ganhando mais reconhecimento. Para uma exposição em Nova York, pediram-lhe que criasse uma peça nova. Ele decidiu construir a casa onde cresceu.

"Recriar o lar da infância é a melhor terapia que se pode imaginar", explica. "As lembranças, tanto as boas como as ruins, fluem sem nenhuma válvula de segurança. O projeto levou quatro meses, e acho que, até terminar, lidei com muitos problemas psicológicos que estavam enterrados."

E assim Smith fecha um círculo. Ou, talvez, para aqueles que se veem refletidos em seu trabalho, ele inicia um novo.

 

 


Fonte:

http://www.selecoes.com.br/minimundo

Feliz Olhar Novo em 2014

Colors

 

 

Nesta época sempre fazemos um balanço do que foi este ano e planejamos o próximo. Assim selecionei um artigo que pode nos ajudar:

E COMO SERÁ NO MUNDO em 2014?

Por Ethevaldo Siqueira

No resto do mundo, 2014 será um dos anos mais ricos de fatos e novidades. Alguns eventos programados já são conhecidos e não precisam de muita pesquisa para saber.

* A Letônia adotará o euro a partir de 1º de janeiro.
* A França vai declarar a independência da Nova Caledônia, sua colônia no Pacífico.
* Por volta de 20 de janeiro, a sonda espacial Rosetta se aproximará do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, nas proximidades de Júpiter. Essa sonda - de nome tão significativo, pois evoca a pedra de Rosetta, cujos textos em três idiomas, permitiram a Champolion decifrar os hieróglifos egípcios. Para quê? Em resumo, para conhecer a composição, a natureza e a origem dos cometas. 
* De 7 a 23 de fevereiro, o mundo assistirá a um evento mundial de grande beleza: Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sóchi, cidade situada nas montanhas nevadas do Cáucaso, junto ao Mar Negro, no sudoeste da Rússia. O primeiro-ministro Vladimir Putin gastou bilhões para impressionar não apenas os russos, mas até o mundo. Vocês verão coisas incríveis em termos de infraestrutura, de arquitetura e de tecnologias avançadas. Não percam a cobertura desses Jogos. E é bom levar em conta que Sóchi é uma cidade de porte médio, com menos de 400 mil habitantes. Mas, linda, que lembra as estações de inverno dos Alpes, pelo menos nos documentários a que assisti.
* De 7 a 16 de março, na mesma cidade de Sóchi, serão realizados os Jogos Paralímpicos de Inverno.
* De 12 de junho a 13 de julho, a Copa do Mundo da FIFA, no Brasil.
* Dia 28 de julho, centenário da Primeira Guerra Mundial.
* De 17 a 20 de agosto, em São Paulo, será realizado o ITS 2014 (International Telecommunications Symposium), organizado pela Sociedade Brasileira de Telecomunicações.
* No dia 19 de agosto, comemoram-se 2.000 anos da morte de Augusto, imperador romano.
* Em 24 de agosto, a nave New Horizons, da NASA, deverá cruzar a órbita de Netuno, depois de viajar 8 anos. Em 2015, deverá alcançar o subplaneta Plutão.
* Dia 5 de outubro, eleições gerais no Brasil.
* Dia 9 de novembro, novo plebiscito sobre a independência da Catalunha.
* Dia 31 de dezembro, os Estados Unidos e o Reino Unido retirarão suas tropas do Afeganistão, depois de envolverem-se por 13 anos na guerra civil afegã.

QUER ESTUDOS SOBRE 2014?

Às vésperas de cada ano novo, The Economist - talvez a melhor revista do mundo - publica uma edição extra- de alto nível, com um conjunto de análises e previsões sobre o que está por vir no mundo no ano seguinte. Acabo de ler a edição de O Mundo em 2014 (The World in 2014). Recomendo sua leitura a todos vocês, meus colegas e amigos, interessados nas grandes tendências políticas, econômicas, tecnológicas e culturais que podem caracterizar o próximo ano. Vale a pena.

Entre suas matérias especiais, essa publicação anual nos traz artigos como o do bilionário Richard Branson, sobre A nova Era Espacial, marcada pela presença dominante da iniciativa privada e pelo turismo espacial. Ou ainda o artigo sobre os edifícios mais altos do mundo. No mês de junho, deverá ficar pronto o Sky City, que superará em 10 metros a altura do atual edifício mais alto do mundo, em Dubai (Burj Khalifa), com 828 metros. Na sequência, o terceiro será o edifício Shangai Tower (com 632 m), na cidade chinesa do mesmo nome; o quarto será o Mecca Clock Royal Tower (601 m), na Arábia Saudita; e o quinto, o novo World Trade Center, de Nova York, com 541 metros de altura. Para comparação, vale lembrar que a Torre Eiffel tem 300 metros de altura.

Feliz Ano Novo é o que todos desejamos, quanto a isso não há dúvidas, mas prefiro o Carlos Drumond de Andrade em seu  FELIZ OLHAR NOVO  principalmente quando ele diz:
   
""
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem
graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
.................................................................................................................
...................................................................................................................
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência! Que todos consigam perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
"" 

Trabalhamos com Educação e Gestão e sabemos que estes assuntos são muito idealizados, cuja eficácia e benefícios são por muitas vezes difíceis de serem medidos, pois as métricas que elegemos nos podem revelar coisas que na prática nunca tínhamos pensado ou por outro lado, escondem outras visões baseadas nos sentimentos, como o Amor e o Ódio, por exemplo, cuja alienação torna impossível conhecer a todos e principalmente a nós mesmos.

Desta forma selecionei vídeos que imagino nos ajudem a refletir um pouco sobre o verdadeiro sentido de nossas ações e até que ponto estamos contribuindo para um futuro melhor.

  • Imagine um mundo sem ódio (Video Oficial)

  • O que é o amor?

  • Uma dança interpretativa para o meu patrão  

 

 

 

 

  • Feliz um Olhar Novo em 2014 !

 

 

 

 

A mudança climática é real – Veja as provas

Changing Ice

 

Fonte: http://climateandgeohazards.files.wordpress.com/2013/03/thephotosociety-org.jpeg

 

Sabemos que o planeta está se aquecendo, revendo os registros históricos de temperaturas tomadas em todo o mundo, nos oceanos e até mesmo por satélite. O gráfico abaixo da NASA mostra a mudança de temperatura da terra e medições para o mar a partir de 1880.

 

Mudança do Clima

 

Fonte: http://www.chasingice.com/wp-content/uploads/2012/11/climatechangeisreal-300x217.png

 

Enquanto alguns céticos podem apontar desacelerações menores de temperatura ou tempestades extras frias como prova de que o aquecimento não está ocorrendo, a tendência de longo prazo é clara.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) publicou um relatório em julho de 2010, que analisou 10 climáticos indicadores-chave que apontam para a mesma conclusão, a evidência de que o nosso mundo é o aquecimento é inconfundível.

O relatório da NOAA destacou que os seres humanos se desenvolveram por milhares de anos sob um estado climático e agora um novo conjunto de condições climáticas estão tomando forma que são consistentemente mais quentes, com algumas áreas prováveis ​​para palco de mais eventos extremos, como secas severas, chuvas torrenciais e tempestades violentas.

 

Além disso, 34 academias de ciência nacionais em todo o mundo fizeram declarações formais desde 2001, confirmando o aquecimento global e pedindo redução de gases de efeito estufa. 

 

A mudança climática é causada por seres humanos

 

O gráfico abaixo, fornecido pela Ciência Skeptical , mostrar as variações de dióxido de carbono (CO 2) ao longo dos últimos 400 mil anos, medido em núcleos de gelo. Seguindo a linha azul mostra a variabilidade de cerca de 275 partes por milhão em volume (ppmv) para pouco menos de 200ppmv até 1800.

 

 

Fonte: http://www.chasingice.com/wp-content/uploads/2012/11/climatechangeiscausedbyhumans-300x217.png

 

Com o início da Revolução Industrial, os combustíveis de carbono e elevada densidade populacional, CO 2 subiu muito além do padrão histórico de 400 mil anos.

 

Há um ciclo natural do carbono, que inclui a transferência de carbono significativa de e para as plantas e para o oceano. A incompreensível 450 gigatoneladas (GT) de carbono é absorvido pelas plantas a cada ano que mais do que compensa o 439 GT de carbono liberado naturalmente pela vegetação e terra durante esse mesmo tempo. O oceano tem uma dinâmica semelhante, absorvendo 338 Gt de carbono ao liberar 332 GT.

 

Enquanto cerca de 40% (a partir de 2004 ) dos 29 GT de humanos emissões de CO 2 são absorvidos através deste ciclo de limpeza natural, o CO 2 remanescente é aprisionado na atmosfera sem ter para onde ir. A atmosfera da Terra não pode liberar esse carbono e assim a cada ano, como seres humanos aumentam as suas emissões de CO 2, aumentam a quantidade de presos de carbono.

 

A mudança climática é um problema.

 

As temperaturas mais elevadas - A  temperatura média da superfície da Terra vai aumentar 1,1-6,4 graus centígrados (2,9-11,5 Fahrenheit) até o final do século.

 

Alterar Paisagens - Com o aumento das temperaturas, o gelo está derretendo, o oceano está subindo e a vegetação está mudando em todo o mundo.

 

Vida Selvagem em Risco - Os cientistas preveem que um quarto das espécies da Terra será extinta até 2050, se o aquecimento continuar ao ritmo atual.

 

Elevação dos mares - o nível do mar está subindo devido ao derretimento das geleiras. As estimativas são que o nível do mar pode subir 4-36 centímetros nos próximos 100 anos. Em todo o mundo, aproximadamente 100 milhões de pessoas vivem dentro do limite de até três metros ao nível do mar. 

 

Aumento do risco de secas, inundações e incêndios - Com temperaturas mais altas, uma quantidade crescente de umidade evapore da terra e da água levando a seca em muitas áreas. Essas áreas secas são muito mais suscetíveis a incêndios. E quando a chuva cai, as áreas previamente afetadas pela seca são muito mais vulneráveis ​​a inundações.

 

As tempestades fortes e furacões - Pesquisa indica que é mais provável que a mudança climática aumenta a probabilidade de um aumento tanto no número de tempestades e sua gravidade.

 

Calor doença relacionada & Disease - Enquanto as temperaturas sobem, assim como os riscos de doenças relacionadas ao calor e até a morte para as populações humanas mais vulneráveis. A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) estima que a mudança climática pode ter causado mais de 150 mil mortes no ano de 2000 com aumento prováveis ​​no futuro.

 

Perdas econômicas - Um Governo britânico Relatório indica que as mudanças climáticas poderiam custar entre 5 e 20% do produto interno bruto mundial anual. O mesmo relatório estima que seria necessário um por cento do PIB para diminuir os efeitos mais nocivos da mudança climática.

 

A acidificação dos oceanos - Os oceanos agem como uma esponja para sacar o excesso de dióxido de carbono do ar. Isso pode parecer uma coisa boa, exceto se o CO2 vai para os oceanos muito rapidamente, ele pode esgotar os íons carbonato que corais, moluscos e alguns precisam de plâncton para prosperar.

 

Veja a seguir o filme "Chasing Ice" (legendado em português), onde é mostrado todo o projeto que evidenciou através de provas fotográficas o derretimento de grande geleiras:

 

 

 

 

Fonte: http://www.chasingice.com/learn/is-climate-change-a-problem/

 

 

 

 

 

 

O homem cadente

 

 

 

 

Mia Couto Moçambique

 

 

 

Quando me vieram chamar, nem acreditei:

 - É Zuzézinho! Está caindo do prédio.

 E as gentes, em volta, se depressavam para o sucedido. Me juntei às correrias, a

pergunta zaranzeando: o homem estava caindo? Aquele gerúndio era um desmando nas

graves leis da gravidade: quem cai, já caiu.

 Enquanto corria, meu coração se constringia. Antevia meu velho amigo estatelado

na calçada. Que sucedera para se suicidar, desabismado? Que tropeção derrubara a sua

vida? Podia ser tudo: os tempos de hoje são lixívia, descolorindo os encantos.

 Me aproximava do prédio e já me aranhava na multidão. Coisa de inacreditar:

olhavam todos para cima. Quando fitei os céus, ainda mais me perturbei: lá estava,

pairando como águia real, o Zuzé Neto. O próprio José Antunes Marques Neto, em artes

de aero-anjo. Estava caindo? Se sim, vinha mais lento que o planar do planeta pelos

céus.

 Atirara-se quando? Já na noite anterior, mas o povo só notara no sequente dia.

Amontara-se logo a mundidão e, num fósforo, se fabricaram explicações,

epistemologias. Que aquilo provinha de ele ter existência limpa: lhe dava a requerida

leveza. Fosse um político e, com o peso da consciência, desfechava logo de focinho.Outros se opunham: naquele estado de pelicano, o cidadão fugia era de suas dívidas.

Ninguém cobra no ar.

 Houve até versão dedicadamente cristã. Um mirone, longilongo, vestido como se

coubesse numa só manga, bradejou apontando o firmamento:

 - Aquilo, meus senhores, é o novo Cristo.

 E o magricela prosseguiu, em berros: Cristo nos escancarou as portas de quê? Do

céu, caros confrades. Do céu. Pois agora, o supramencionado Zuzé nos mostrava o

caminho celestial. E fazia-o sem ter que morrer, o que era uma reconhecida vantagem.

 - Aquilo, meus senhores, é o Cristo descrucificado.

 Mandaram que calasse. Outros, mais práticos, se ocupavam com o que se iria

seguir. E vaticinavam um fim, enfim:

 - O tipo vai demorar assim, uma infinidade de dias.

 - Vai é morrer de sede e fome.

 Se nem na terra se comia nas vigentes condições, quanto menos nas nuvens. A mim

me abalava era a urgência de meter mãos na obra. Alguém devia fazer a certeira coisa. E

gritei, entre os zunzuns:

 - Chamaram os bombeiros?

 Sim, mas estavam em greve. Estivessem no ativo faria pouca diferença: eles não

tinham carros, nem escada, nem vontade. Eram, na verdade, bombeiros bastante

involuntários.

 Fazia-se tarde, as pessoas reentravam. Ficaram uns quantos, escassos e silenciosos.

Voltei a olhar o céu.

 - A chover assim, o tipo vai ensopar, ganhar peso e desandar por aí abaixo.

 Os deuses tivessem ouvidos. Parou de chover. E os dias seguintes prosseguiam

como se o próprio ar tivesse parado. O voo de Zuzé já era um atrativo da cidade.

 Negócios vários se instalaram. Turistas adquiriam bilhetes, cicerones do fantástico

explicavam versões inéditas de como Zuzé nascera com penas no sovaco e descendia de

uma família de secretos voadores. O fulano era o congênito destrapezista. O próprio tio

alugava um megafone para que enviassem mensagens e votos de boas bênçãos. Até eu

paguei para falar com o meu velho amigo. Quando, porém, me vi com o megafone não

soube o que dizer. E devolvi o instrumento.

 De fato, vieram as autoridades devidas, por via do chefe máximo das forças policiais

se fizeram ouvir por devido altifalante:

 - Desça em nome da lei! O político por trás lhe segredava as deixas. As massas, os eleitores, ansiavam por

um desempenho.

 - Continue a dar ordens. Continue, mais firme! - incitava o político. O porta-voz

obedecia, estridenteando:

 - O seu comportamento, caro concidadão, é verdadeiramente antidemocrático.

 Contra os direitos humanos, bichanava o político. Contra a imagem de estabilidade

de que a nação carecia, ainda acrescentou o falante. Os doadores internacionais se

espantariam com o desacontecimento. Mas Zuzé nem água ia nem água vinha. Sorria,

em trejeito malandro.

 E, agora, pronto: ponho ponto. Nem me alongo para não esticar engano. Pois tudo o

que vos contei, o voo de Zuzé e a multidão cá em baixo, tudo isso de um sonho se

tratou. Suspirados fiquemos, de alívio. A realidade é mais rasteira, feita de peso e de pés

na terra.

 Mas eu, no dia seguinte, não estava certo do meu sossego. E fui ao local para me

certificar de quanto eu devaneara. Encontrei tudo arrumado no regime da cidade. Lá

estava o céu, vazio de humanos voadores.

 Só o competente azul, a evasiva nuvem. E os pássaros mais sua avegação. E

mais a praça, bem terrestre, desumanamente humana. Tudo sem notícia, tudo pouco

sonhável.

 De repente, vi a moça. A mesma do sonho. Ela, sem tirar nem opor. E, para mais,

continuava olhando os céus. Me cheguei e ela, sem deixar de olhar para o firmamento,

sussurrou:

 - Já não o vejo. E o senhor?

 - Eu, o quê?

 - O senhor consegue ver Zuzé?

 Menti que sim. Afinal, mais valia um pássaro. Mesmo de fingir. Deixássemos Zuzé

voar, ele já não tinha onde tombar. Neste mundo, não há pouso para aves dessas. Onde

ele anda, é outro céu.

Autor:Mia Couto

Fonte: http://www.visionvox.com.br/biblioteca/c/COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf

FastSalas.com

 

Plano de Continuidade de Negócios, você precisa de um!

Dominós

 


Um bom Plano de Continuidade de Negócios vai manter a sua empresa em funcionamento através de interrupções de qualquer espécie: falhas de energia, falhas no sistema de TI, desastres naturais, problemas de cadeia de suprimentos e muito mais.
Saiba mais sobre o "porque", "como", "onde" e "principalmente os benefícios com a sua implementação".

(O que é, Por que)
Objetivo-> Juntamente com o corpo executivo da organização, dimensionar os riscos e estabelecer um PCN - Plano de Continuidade dos Negócios aos serviços mais críticos de sua empresa.

Alguns dos principais fatores motivadores, os quais determinam possíveis objetivos são: "recuperar os processos críticos de  negócio" ;  "proteger a reputação"; "proteger os colaboradores"; "cumprir com obrigações legais/regulatórias"; e "proteger os interesses dos  acionistas".

Basicamente, um PCN é um conjunto de três outros planos, sendo que cada um  destes  planos  é  focado  em  uma determinada variável de risco, numa situação de ameaça ao negócio da empresa (ou ambiente):

* O Plano de Gerenciamento de Crises  (PGC)

(Para atividades que envolvem as respostas aos eventos)

* O Plano  de  Continuidade  Operacional  (PCO) 
(Voltado para as atividades que garantam a realização dos processos)

* O Plano  de Recuperação  de  Desastres  (PRD)
(Focado na substituição ou reposição de componentes que venham a ser danificados)

Como todo projeto a definição de linguagem semântica, nível de abordagem e escopo é fundamental. Todos os envolvidos devem saber o que significa Plano de Continuidade de Negócios, Planejamento da continuidade do negócio, Dimensionamento de Desastres, Níveis Críticos de Disponibilidade, Critérios de Avaliação de Confiabilidade, Classificação e Integridade dos dados e capacidade de Sobrevivência.

Mesmo sem ter planos formais de continuidade, através dos questionamentos abaixo a alta gerência poderá saber se a sua organização está preparada para uma fatalidade operacional:

*  Quais são os principais negócios da minha organização?
*  Quais são os fatores de risco operacionais que podem afetar seriamente os negócios da organização?
*  Quais são os fatores de risco estratégicos que podem afetar seriamente os negócios da organização?
*  Devemos englobar o risco da  cadeia de  fornecimento no  Plano?
*  Qual seria o impacto nas receitas geradas pelos negócios da empresa se um ou mais fatores de risco acontecesse?
*  Como a empresa está preparada para lidar com o inevitável ou uma ameaça?
*  Que tipo de  incidentes houveram e se positivo, quais foram ás maiores perdas nos últimos dois  anos?
*  Quais são os principais fatores motivadores para o PCN ("Boas Práticas"; "experiência do passado"; "cumprimento regulatório"; "pressão do cliente"; "vantagem competitiva"   ou "pressão de  seguradoras")?

Caso a empresa já tenha pensado ou até iniciou iniciativas anteriores neste sentido quais foram as barreiras encontradas?
Por exemplo:  "falta de  tempo", "conflito de  prioridades", "falta de  recursos", "falta de  entendimento",  "falta de  orçamento", "más experiências", "falta de  capacidades" ou "falta de  apoio executivo".




(Como, Onde)
Meios-> Um plano de continuidade exige a delimitação de um escopo de trabalho baseado na seleção dos serviços mais críticos e os respectivos ativos tangíveis e intangíveis relacionados (infraestrutura física, propriedade intelectual, pessoas, processos que compõem a cadeia de valor e tecnologias) envolvidos no atendimento destes processos-chave de negócios.

O projeto começa a partir da etapa de avaliação BIA (Business Impact Analysis), onde os processos críticos de negócios da empresa são ordenados em função do seu custo e impactos de não continuidade, até a etapa de Análise de Criticidade, onde os mesmos são avaliados de forma detalhada de acordo com os impactos que a organização venha a sofrer com a sua interrupção, as informações apresentadas agregam importantes indicadores para os gestores e responsáveis pela direção da empresa.


Neste aspecto são determinados diversos cenários de eventos inesperados que podem levar a interrupção de sua empresa e com base nesta realidade são realizadas as seguintes atividades:

*  Determinação do escopo da continuidade do negócio;
*  Mapeamento dos fluxos e ativos contingenciados;
*  Estabelecimento e implementação das estratégias de continuidade do negócio;
*  Completa documentação dos planos e procedimentos;
*  Realização e acompanhamento de testes, reavaliação, aceitação e manutenção do plano.

Em linhas gerais uma abordagem metodológica passa pelas seguintes etapas:
*  Assessment do PCN.
*  Capacitação da Equipe, indo desde da Estratégia até ao nível Operacional(*1).
*  Elaboração do Plano de Continuidade.
*  Implementação.


(O que eu ganho com isso)
Produtos Finais->

*  Relatório de impacto nas operações do negócio (BIA).
*  Plano de Administração de Crises, Plano de Contingência e Plano de Recuperação de Desastres.
*  Procedimentos de teste do plano e preparação das áreas envolvidas no PCN.

 Benefícios->

O principal benefício de  ter um PCN é, evidentemente, garantir que a sua empresa está preparada se um incidente ocorrer e principalmente na recuperação mais rápida após incidentes ocorridos. E acrescentando a esta preparação, elencamos a seguir vários outros fatores favoráveis, onde, se atender pelo menos uma das afirmações já se justifica    implementar um programa de  PCN: 


*    Um melhor entendimento dos seus negócios como um todo.
*    Ter parâmetros reais para uma melhor tomada de  decisão estratégica notadamente pela melhoria de tomada de decisão sobre situações de risco.
*    Diminuição de impactos aos negócios em casos de crise de disponibilidade.
*    Atendimento de necessidades normativas e regulatórias incluindo aspectos da BS 25999(*2) ,  ISO 27002(*3) e ISO 15999(*4).
*   Aumento da credibilidade do negócio e possibilidade de reduzir os valores dos seguros da organização.
 
 (*1)
Curso Disaster Recovery - Objetivo
O principal objetivo do curso é capacitar o aluno a elaborar planos e estratégias para Recuperação de Desastre visando manter a operação da organização, mesmo perante a um cenário adverso. Elaborar o mapeamento de Processos de Negócio e ativos críticos de uma Organização fictícia; Realizar as seguintes Analises: Ameaças, Riscos e Vulnerabilidade - realização de entrevistas; Apurar os resultados e orientar ao comitê executivo uma estratégia para Gestão de Recuperação de Desastre; Elaboração dos Planos; Construir um planejamento de testes para os planos e estratégia; Apresentar o resultado dos testes, custos e demais informações. Todos os passos serão elaborados em sala de aula - contextualizando todo o programa de Gestão de Continuidade de Negócios. Aulas práticas com a formação de 2 empresas fictícias, dividindo a turma em dois grandes grupos.
Para maiores informações: http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos/riscos-governan%C3%A7a/curso-disaster-recovery-em-rio-de-janeiro.aspx


Curso Gestão de Continuidade de Negócios - Objetivo
O principal objetivo do curso é capacitar o aluno a elaborar planos e estratégias para Contingência para manter a operação da organização, mesmo perante a um cenário adverso. Elaborar o mapeamento de Processos de Negócio de uma Organização fictícia; Realizar as seguintes analises: Ameaças, Riscos e Impacto nos Negócios - realização de entrevistas; Apurar os resultados e orientar ao comitê executivo uma estratégia para Gestão de Crise; Elaboração dos Planos; Construir um planejamento de testes para os planos e estratégia; Apresentar o resultado dos testes. Todos os passos serão elaborados em sala de aula - contextualizando todo o programa de Gestão de Continuidade de Negócios. Aulas práticas com a formação de 2 empresas fictícias, dividindo a turma em dois grandes grupos.
Para maiores informações: http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos/riscos-governan%C3%A7a/curso-gest%C3%A3o-de-continuidade-de-neg%C3%B3cios-em-s%C3%A3o-paulo.aspx


Curso de Gerenciamento de Crise Corporativa em São Paulo - Objetivo
O principal objetivo do curso é capacitar o aluno a elaborar planos e estratégias para Recuperação de Desastre visando manter a operação da organização, mesmo perante a um cenário adverso. Elaborar o mapeamento de Processos de Negócio de uma Organização fictícia; Avaliar as seguintes Analises: Ameaças, Riscos e Impacto nos Negócios - realização de entrevistas; Apurar os resultados e orientar ao comitê eecutivo uma estratégia para Gestão de Crise; Elaboração dos Planos; Construir um planejamento de testes para os planos e estratégia; Apresentar o resultado dos testes. Todos os passos serão elaborados em sala de aula - contextualizando todo o programa de Gestão de Crise Corporativa. Aulas práticas com a formação de 2 empresas fictícias, dividindo a turma em dois grandes grupos.
Para maiores informações: http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos/riscos-governan%C3%A7a/curso-de-gerenciamento-de-crise-corporativa-em-s%C3%A3o-paulo.aspx


Curso PCN - Plano de Continuidade de Negócios - Objetivo
Este curso tem como objetivo prover conhecimento das melhores práticas de Planejamento e Continuidade de Negócios, capacitando o aluno para a formulação, planejamento e execução de um plano de continuidade de negócios, aprofundando o conhecimento do aluno nas áreas de Gestão de Risco, Resposta a Incidentes e Gerenciamento de crises.
Para maiores informações: http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos/riscos-governan%C3%A7a/curso-plano-de-continuidade-de-neg%C3%B3cios.aspx

 

(*2)O BS 25999  é um standard do Reino Unido que regula a implementação e a gestão de  um programa de  Continuidade de  Negócio que foi lançado em  2007.   Apesare  ser  um standard do Reino Unido, teve também relevância fora deste, e é uma ferramenta útil para qualquer empresa que esteja a tentar implementar um PCN.

(*3)A norma ISO 27002 (anteriormente conhecida como a norma ISO 17799), é um código de práticas para a segurança da informação. Descreve centenas de potenciais controles e mecanismos de controle, que podem ser aplicadas para a orientação fornecida dentro da framework ISO 27001.
A norma estabelece as diretrizes e princípios gerais para iniciar, implementar, manter, bem como a melhoria da gestão da segurança da informação dentro de uma organização. Os controlos que estão listados dentro da norma reconhecem os requisitos específicos identificados através de uma avaliação de risco formal. A norma também se destina a fornecer orientação para o desenvolvimento de padrões de segurança organizacional e práticas eficazes de gestão da segurança.
A base da norma foi originalmente publicada pelo governo do Reino Unido, que se tornou num padrão em 1995, quando foi republicada pela BSI como BS7799. Em 2000, foi novamente republicada, desta vez pela ISO, como ISO 17799. A nova versão apareceu em 2005, juntamente com uma nova publicação, a ISO 27001. Estes dois documentos estão  destinados a ser utilizados em conjunto, complementando-se.
Para saber mais sobre esta norma e nosso Curso correspondente acesse:
http://www.grupotreinar.com.br/videos/seguran%C3%A7a-da-informa%C3%A7%C3%A3o/curso-e-certifica%C3%A7%C3%A3o-em-iso-27002-exin-synercorp.aspx
Neste vídeo se explica as aplicabilidades da famílias de normas ISO 27000 e dá detalhes importantes sobre as normas ISO 27001 e ISO 27002 mostrando a importância de iniciar o processo de aprendizado pela ISO 27002 e os benefícios de se obter a certificação. 


(*4) Originária da BS 25999-2, a norma ABNT NBR 15999-2 especifica os requisitos de um plano para manter a operação em funcionamento em caso de algum alguma ocorrência grave no ambiente de negócio. O seu objetivo é garantir os processos fundamentais para que a empresa após ter passado por um incidente gerador de uma ruptura do negócio, retorne à sua condição normal, conseguindo desta forma, minimizar os prejuízos.
Criada pelo BSI em 2006, a norma britânica BS 25999 foi publicada no Brasil em outubro de 2007 pela ABNT com o nome ABNT NBR 15999, sendo a primeira norma para o gerenciamento da continuidade do negócio, que estabelece os processos, princípios e terminologias da Gestão da Continuidade do Negócio (GCN) ou Business Continuity Management (BCM). Ela prove a base para o entendimento, desenvolvimento e implementação da continuidade do negócio dentro das organizações, bem como proporciona confiança nos negócios entre empresas e seus pares. Ela foi desenvolvida por praticantes da comunidade global e é desenhada para propiciar à organização, uma grande capacidade de restabelecer seus principais processos dentro de uma condição e prazo anteriormente acordados.

FastSalas.com

15 meses de vida de uma floresta mostrado em três minutos de video HD

 

 

Fotógrafo Samuel Orr tirou fotos a partir da janela de sua casa por 15 meses, em seguida acumulou as 40,000 fotografias para este lapso de tempo em um vídeo incrível:

 

Fonte: http://www.treehugger.com/natural-sciences/15-months-forests-life-shown-3-minute-time-lapse.html

Ajuda para Ubaldo

 Ubaldo

                                               

                                                     

 

Preciso de sua ajuda para descobrir onde foi parar a família do Ubaldo. Bem, talvez você não saiba, mas reencontrei o Ubaldo faz pouco tempo, e ele perdeu completamente a memória, digo, talvez completamente não, mas não sabe mais quase nada de seu passado, inclusive nem lembra mais como se chama.

 

Disse para ele que se chamava Ubaldo, mas ele não levou muito o sério minha afirmação, pois pensou que somente o fiz para agradá-lo. Como se chamar alguém de Ubaldo fosse um Presente.

 

Lembro-me ainda, quando estudávamos na mesma escola, e chegávamos até a trocar conversas ditas fiadas, sim porque o Ubaldo não era muito disso, já que ele se preparava seriamente para ser o Administrador.

 

Não se podia saber muito sobre a vida dele, pois disso pouco se falava, mas se sabia que era de uma família de construtores que talvez viesse de Portugal ou de Espanha ou até mesmo do Egito, não sei bem ao certo. Presumo que seja de Espanha, mais precisamente da Galícia, pois sabiam como poucos trabalhar com as pedras e com elas faziam os alicerces de suas casas, dado que naquele lugar as pedras eram abundantes. Para eles, alicerçar uma construção significava escolher as pedras certas, polir suas arestas e ajustá-las de maneira firme que quando colocadas juntas se tornavam tão coesas e solidas que pareciam já estar lá por todo do tempo.

 

As vezes, por força de nosso estudo em conjunto, tínhamos que trocar algumas mensagens eletrônicas e o Ubaldo, prezando os laços familiares, sempre começava seus textos da mesma maneira:

 

"Espero que você e sua família estejam bem de saúde, graças a Deus. Eu e a minha família estamos bem de saúde, graças a Deus."

 

Quando lia isso, ficava a pensar se ele imaginava que todos que não eram de sua família viviam doentes, ou talvez do contrário, eles tinham vivido um longo período de doença e agora estavam bem de saúde. Muito bom para a gente nunca se esquecer que vivemos devido ao Shekinah eterno, graças a Deus.

 

Um dia o Ubaldo me confessou que se preparava para ser o melhor Administrador que a sua família de construtores poderia ter, por isso estudava tudo que parecia pela frente e tinha uma visão muito idealizada da Administração. Achava que com ela tudo poderia fazer, pois este é o destino de todos que idolatram ideologias.

 

Confesso que achei aquela visão tão fora da realidade que secretamente passei a chamá-lo de Ubaldo Utópico. Contudo, explorando um pouco mais a sua realidade, indaguei sobre que tipo de construção eles eram especializados. Ubaldo me disse que construíam Castelos, daí achei que a sua utopia era plenamente justificável, pois quem constrói Castelos deve ter uma clientela muito seleta e cheia de virtudes idealizadas e auto pressupostas, para as quais dinheiro é imprescindível. Talvez o dito Ubaldo Utópico não seja tão utópico assim, pode ser perfeccionista, mas disso também não posso ter certeza, já que ele não é engenheiro. Diga-se, uma exceção em sua família, pois descobri não ter muitos engenheiros, mas os poucos que tem ocupam cargos altos na empresa de construção, já que fazem parte do "core business" e são como laje ou um andaime. Todavia também tem advogados para tratarem dos Contratos e de muitos vendedores, pois a concorrência é brava, e com essa crise.....temos que vender...o que está cada vez mais difícil. O problema é que muitas vezes o chefe dos vendedores pensa que é  advogado  e quando pode, tentam interpretar a lei e os procedimentos internos ao seu bel prazer, digo, a maneira que melhor lhes convém, ou convém aos amigos mais próximos.

 

Quanto mais conversava com o Ubaldo, naquela época, mais me questionava sobre ter tantos procedimentos internos naquela empresa, dado que sendo ela familiar deveria ter um Ethos bem desenvolvido e julguei que todo mundo sabia como deveria agir em determinada situação, sem ter que ficar recorrendo a consultas em procedimentos recomendados. Deduzi que quando se trabalha com pedras brutas tem que ser assim e é porque elas vêm de muitos lugares diferentes e também são todas muito particulares, ou pelo menos se acham assim.

 

Com tudo isso, reencontrando agora o Ubaldo depois de tanto tempo, vejo-o completamente mudado, que nos deixa por saber agora como vives, com quem andas e o que faz. Indaguei-o e ele me respondeu que vive de dar Presentes e como não entendi direito a resposta, ele disse que é a maneira que encontrou de ser feliz, já que dar Presentes quase sempre deixa mais feliz comete este Ato. Explicou-me que somente se é feliz no tempo presente, não no tempo que já passou o no tempo que talvez venha a ser. Pois é, o Ubaldo ta diferente e parece que agora é realmente utópico, não?

 

Não sei por que ainda conserva alguma coisa que carrega em uma pequena mochila. Perguntei e ele o que levava e me respondeu afirmando que são pedras e ai lhe disse:

 

 - Ainda não perdeu o habito enraizado de construir a partir das pedras?

 

Como resposta ele não foi claro, retrucou que eram algumas pedras especiais, diferentes, por isso as tinha acolhido em sua mochila, mas que logo mais falaria sobre pedras. As quais servem para muitas coisas, desde construir muros até pavimentar escadas.

 

Não pensei em perguntar outra coisa sobre pedras, mas sim sobre que tipo de Presente dava às pessoas e que recebia em troca.

 

Ubaldo confessou que no tempo que lia tudo pela frente acabou conhecendo algumas pessoas, as quais lhe ensinaram um pouco sobre sentir, já que ele inicialmente estudava muito sobre pensar e fazer. Disse que aprendeu a ler um pouco "entre as linhas" e disse descobrir em alguns textos um significado mais amplo do que inicialmente pareciam ser. Por exemplo, aquela história sobre os três filhos de Noé - Can, Sem e Jafé - disse ele que o significar pode ser muito mais amplo. Como um representar o Pensar, outro o Fazer e outro o Sentir. Logo, não adianta dizer que se é Administrador quem não sabe que os três irmãos sempre andam juntos. Retruquei, dizendo que para mim representavam as três grandes religiões ou povos que receberam a Palavra - Os Semitas (Árabes e Judeus), os Cananitas (Egípcios) e os Jafetitas (Hindus).

 

Ubaldo parou e pensou ao responder, dizendo que pode ser também representarem as três raças primordiais, do ponto de vista simbólico, que primeiro habitaram este Planeta, mas que para ele o importante era refletir sobre isso e principalmente conversarmos sobre isso. Para ele a Verdade estava na descoberta e na troca de pensamentos, sentimentos e ações, aplicando de maneira prática este saber simbólico. Fato é que mais intrigado ainda fico e passo até desconfiar do Ubaldo. Será mesmo que ele perdeu a memória ou será que converso com outro, o qual pode mesmo não ser a mesma pessoa?

 

Quis saber mais, já que nos passou pela mente este não ser o Ubaldo que conheci, talvez seja outra pessoa qualquer sem memória. Indaguei sobre o que levou a pesquisar sobre o significado simbólico das coisas e daí navegar ao mito de Noé e seus filhos.

 

Ubaldo, que lia muito, falou de uma constante preocupação em saber a Origem:

  

- Assim fica mais fácil traçar o caminho de volta, disse ele.

 

Afirmou que tudo leva de volta à Origem, mas que cada caminho de retorno é muito particular, o que não invalida a tese de procurar as origens. Pelo contrário.

 

Disse-me que cada caminho temos que fazê-lo com as próprias mãos e construir o nosso retorno como se faz uma ladeira, sendo que nesta ladeira é comum se perder a memória de algumas coisas e recuperar a memória de outras. Em São Paulo tem até a Ladeira da Memória, na qual muita gente sobe e desce todo dia sem saber que a Vida é um trocar de memórias, a tal ponto que muitos chegam a não lembrar quem realmente são, de onde vem e para onde vão. Vão subindo a ladeira até certo ponto, para descer e tornar subir novamente, por várias vidas. Não obstante numa vida, quando acham que chegaram mais alto, logo já se auto-intitulam Mestres, quando a altura nos mostra que enquanto existir distância, mais tempo vai existir para se purificar como aprendizes.

 

Ubaldo comparou esta ladeira como um caminho que foi escalado por Jacó. Ansioso, fui logo falando:

 

- Seria a famosa "Escada de Jacó"?

 

Ubaldo ficou evidentemente contrariado em seu olhar para mim. Acho que não gosta de ter sua retórica interrompida. Compreendi, pois já sabia que a maioria dos construtores são assim mesmo, retóricas longas, mas poucas dialéticas e gramáticas cifradas. Talvez Can seja mais dialético, por isso foi rejeitado por alguns grupos e acabou sumindo, ao passo que Sem e Jafé sabiam lidar melhor com o desejado da gramática e da retórica.

 

Ubaldo então me passou algo escrito que talvez nos dê uma pista que ajude a ajudá-lo:

 

"Jacob's Ladder"

 

Prefiro ser,

Só Ser.

 

Prefiro ser Presente,

Do que ser passado.

Ignorado,

Prefiro Ser.

 

Dizer que,

Ao fim de mais um período

Sempre é tempo de reflexão,

Para com os que se vão.

 

Senão,

Tempo de avaliação,

Tempo de fim e recomeço.

Tempo de Ação.

 

Mas para mim,

Tenho que viver este Presente contínuo.

Começando e terminando tudo ao fim de um só dia, 

Passarinhando e parodiando o Mário Quintana:

 

- "Eles passarão, eu passarinho".

 

Prefiro Ser

Essência sem contexto,

Ao invés de ser

Texto sem essência.

 

Prefiro ser Mar Oceano*,

Prefiro ser Esta Metamorfose Ambulante**,

Prefiro ser como alguns dizem que talvez fôra Fernando Pessoa***

Ao construir Castelos com as pedras do caminho.....

 

Caminho

Que caminho

Sózinho,

Com o Mundo.

 

Referências:

 

*http://poetamarioquintana.blogspot.com.br/2009/01/mario-quintana-obsessao-do-mar-oceano.html

 

**http://letras.terra.com.br/raul-seixas/48317/

 

***http://www.nowpublic.com/tag/Brazil

 

*** http://tangerinadoce.blogspot.com/2005/12/fernando-pessoa.html


 

 

FELIZ 2013 !!!

FELIZ 2013